José Serra é, definitivamente, o político mais farsante, mais ardiloso, mais safado deste país. Num dia, é contra a união estável, no outro, é favorável. Interessante que o PIG não quaestiounou esta mudança de comportamento de Serra, como costuma fazer com outros que se encontram na mesma situação. Vai ver que Serra dissse ser a favor da união estável para querer agradar a Kassab.
14/06/2009
Momentos antes da Parada Gay, José Serra afirma apoiar união estável
Folha Online
Em entrevista à imprensa realizada na manhã deste domingo envolvendo lideranças das comunidades LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) e dirigentes e organizadores da 13ª Parada Gay de São Paulo, o governador José Serra (PSDB) afirmou apoiar a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
"A união estável, que inclusive já tem um processo sobre isso, e está realmente rolando, nós apoiamos", afirmou Serra.
A parada começa em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo), na avenida Paulista. O grupo deve seguir pela via até a rua da Consolação, por onde caminha, em seguida, rumo a praça Roosevelt. A expectativa é atrair 3,5 milhões de pessoas.
O tom predominante na entrevista foi a crítica em relação a demora por parte do Senado em aprovar um projeto de lei que criminaliza a homofobia. O texto já foi aprovado pelos deputados federais e depende agora de análise do Senado, onde encontra resistência.
Uma das principais objeções dos senadores ligados a igrejas é o artigo que pune discriminação a manifestações públicas de afeto. Outro ponto polêmico é a interpretação de que pastores não poderão mais condenar a homossexualidade em programas de rádio e televisão.
"Nós entraremos para a história como a última das grandes democracias que ainda não conceberam direitos à comunidade LGBT", afirmou Alexandre Santos, presidente da associação que organiza a parada gay.
Recordar é viver.
Portal Terra 2002: Serra condena gays em troca de apoio evangélico
Sexta-feira, 11 de outubro de 2002
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, fez uma barganha inusitada para ganhar o apoio dos evangélicos no segundo turno das eleições. O candidato se comprometeu a condenar a união civil entre homossexuais e a legalização do aborto, em troca do apoio da Assembléia de Deus.
A barganha ficou decidia em reunião entre Serra e os líderes da Assembléia de Deus, capitaneada pelo bispo Manoel Ferreira, candidato derrotado do PPB ao Senado pelo Rio e presidente vitalício das Assembléias de Deus no Brasil. Pelo acordo, Serra se comprometeu a não promulgar o projeto de lei de parceria civil entre pessoas do mesmo sexo, de autoria da ex-deputada e atual prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, do PT, caso a lei seja aprovada pelo Congresso.
Serra prometeu, ainda, rever a posição do governo Fernando Henrique Cardoso, a favor da cobrança de taxas sobre os templos evangélicos. O tributo consta de uma emenda constitucional de autoria do ex-deputado Eduardo Jorge (PT-SP). Hoje, os milhões faturados pelos evangélicos não pagam nenhum imposto.
No primeiro turno, a orientação para os fiéis da Assembléia de Deus era apoiar Anthony Garotinho, do PSB. Agora, a congregação preferiu apoiar a candidatura tucana por unanimidade, alegando maior compatibilidade com suas propostas, já que o PT sempre foi mais liberal em relação aos direitos dos homossexuais.
Ao final da reunião, Serra recitou o Pai Nosso evangélico, com final diferente da oração católica , de mãos dadas com os bispos Manoel e Samuel Ferreira (foto).
O bispo Manoel Ferreira arrematou: “Insistimos e Serra concordou em não apoiar o casamento civil entre homossexuais. Queremos acabar, ainda, com as restrições à instalação de novos templos nos centros urbanos”.
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